quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Pelo Mundo Fora - Björk

Posted on 06:23 by FHAE


Hoje no nosso jacto privado "Pelo Mundo Fora" fomos aterrar num dos países mais frios da Europa mas que nem por isso deixam de ter gente bastante talentosa a nível musical, como por exemplo os Sigur Rós. Poderíamos falar desta banda, mas não o vamos fazer. Tendo como artista da semana a incrível Björk, vemo-nos obrigados a falar um pouco das origens, raízes e de como chegou ao mundo musical esta incrível voz da música alternativa. Apesar de não aparentar, Björk nasceu a 21 de Novembro de 1965 em Reikjavík. O primeiro álbum homónimo de Björk, sai 1977, por iniciativa do seu padrasto, e apenas se encontra disponível no seu país, alcançando rapidamente o título de disco de platina. Após o lançamento deste álbum, Björk começa a ingressar em diversas bandas rock, começando com uma banda feminina chamada Spit and Snot. A islandesa ocupa o lugar de percurssionista, bem como a de líder da banda, contudo, não se sentido enquadrada no espírito musical, depressa arranja a sua segunda banda: Exodus; esta, com um estilo já mais pós-punk. Extinta a banda Exodus, com apenas uma única aparição em televisão, o próximo alvo de Björk é a banda Jam-80, sendo nesta banda onde a cantora adquire a maioria da sua maturidade musical. Depois seguem-se ainda mais 3 bandas (Tappi Tikarrass, KUKL e The Elgar Sisters), até que em 1986, já com um filho nascido, Björk encontra a banda onde permaneceria mais tempo: os The Sugarcubes. Esta banda lança 4 álbuns: Life's Too Good (1988), Here Today, Tomorrow, Next Week! (1989), Stick Around For Joy (1992) e o derradeiro It's-It (1992). O "The Sound Of Music" aproveita a altura para fazer uma pausa e para rever o primeiro single desta banda: Ammæli.




Terminada a estadia nos The Sugarcubes, Björk lança-se finalmente a solo, lançando em 1993, o seu primeiro álbum de estúdio Debut de onde saíram os singles Human Behaviour, Venus as a Boy, Play Dead, Big Time Sensuality e Violently Happy. Segue-se então o álbum Post, editado em 1995, de onde saíram os singles Army Of Me, Isobel, o cover It's Oh So Quiet, Hyper-Ballad, Possibly Maybe e I Miss You. Passam-se 2 anos e sai para a rua o seu terceiro álbum de estúdio, Homogenic, com músicas como Jóga, Bachelorette, Hunter, Alarm Call e All Is Full Of Love. O seu quarto álbum sai em 2001 e é baptizado de Vespertine. Dele saíram faixas bem conhecidas como Hidden Place, Pagan Poetry e Cocoon. Em 2002, é tempo de lançar o seu primeiro best of da carreira a solo intitulado Greatest Hits. 2 anos volvidos chega às lojas Medúlla, um dos álbuns que mais vendeu, contando com a ajuda dos singles Oceania, Who Is It e Triumph Of a Heart. Finalmente, em 2007, os tops mundiais arranjam um espaço para o sexto e último (até ao momento) álbum de Björk: Volta. Daqui podemos ouvir Earth Intruders, Innocence, Declare Independence, Wanderlust e The Dull Flame Of Desire. O ano passado saiu ainda uma música promocional intitulada Nattura. A carreira de Björk já foi diversas vezes reconhecida em prémios quer nos Grammy Awards, onde Vespertine, Medúlla e Volta foram considerados melhores álbuns alternativos, nos respectivos anos; nos Brit Awards, onde adquiriu o título de Melhor Artista Feminina nos anos de 1994, 1996 e 1998, bem como conquistou o título de Revelação em Actuação em 1994; mais recentemente leva para casa o prémio de Inspiração em 2007, pela MOJO Awards. Com esta atarefada carreira musical, Björk ainda consegue arranjar tempo para participações cinematográficas. Já são 4 os filmes em que Björk participou: The Juniper Tree (1987), Prêt-à-Porter (1994), Dancer In The Dark (2000) e Drawing Restraint 9 (2005). E, em 2000, o Festival de Cannes concede-lhe o prémio de melhor actriz pela sua participação no filme Dancer In The Dark. Já com 3 bibliografias editas, Björk possui uma carreira invejável para muitos. Muito mais haveria para dizer sobre Björk, mas o essencial da sua vida e carreira já está dito. Para terminar, nada melhor que rever um dos singles mais envolventes da carreira da cantora Ocerania. Boas audições!


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